O Acre registrou um desempenho positivo na produção de extração vegetal em 2024, atingindo R$ 115,8 milhões em valor de produção, avanço de 1,8% em relação ao registrado no ano anterior, de acordo com dados da pesquisa PEVS (Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ontem (25).
O volume representa o crescimento de setores fundamentais como madeira, borracha e açaí, contudo, o principal destaque ficou com a castanha-do-Pará, que representou 51% do valor total da produção, com 9.945 mil toneladas, com destaque para as cidades de Xapuri, Brasileia e Rio Branco, que juntos somaram mais de R$ 32 milhões. Apesar da queda no preço pago ao produtor extrativista, a produtividade registrou avanço de 5%.
Setor florestal no Acre
A produção de madeira em tora registrou um aumento de 27,1%, alcançando 219.160 mil m³. O valor saltou de R$ 19,2 milhões para R$ 26 mi, avanço de 35,2%. Feijó lidera com mais da metade do volume extraído, seguido por Bujari e Rio Branco.
O látex coagulado (Havea) gerou R$ 14,9 milhões para o estado, com 769 toneladas produzidas. O preço médio pago ao extrativista foi de R$ 19,80/kg. Xapuri lidera como maior produtor, com R$ 4,9 mi.
“Os resultados da produção extrativista em 2024 comprovam que nossas ações voltadas à bioeconomia estão no caminho certo. Com projetos que valorizam a castanha, o látex, o açaí e a madeira manejada, estamos fortalecendo os extrativistas, gerando renda e promovendo um modelo de desenvolvimento que respeita nossa identidade amazônica. O Acre é exemplo de que floresta em pé também é sinônimo de progresso”, disse o governador Gladson Camelí.