A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) dará início, na próxima segunda-feira (10), ao período de vazio sanitário do algodão na Região 4 de Goiás
Foto: Agrodefesa/Goiás

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) dará início, na próxima segunda-feira (10), ao período de vazio sanitário do algodão na Região 4 de Goiás. A medida se estenderá até 20 de janeiro de 2026; durante esse intervalo, fica proibido o cultivo e a manutenção de plantas vivas da cultura. O vazio sanitário tem como reduzir a incidência de pragas e proteger a próxima safra.

A ação é obrigatória e está prevista na Instrução Normativa nº 05/2025 da Agrodefesa, em conformidade com o Programa Nacional de Controle do Bicudo-do-Algodoeiro (Anthonomus grandis) (PNCB). O inseto é considerado a principal ameaça à cotonicultura brasileira.

O período de vazio sanitário consiste na ausência completa de plantas de algodão cultivadas ou voluntárias (tigueras ou guaxas), bem como na eliminação de restos culturais e rebrotas (soqueiras) que possam conter estruturas reprodutivas do algodoeiro.

A destruição deve ocorrer em até 15 dias após a colheita, não podendo ultrapassar a data-limite de início do vazio sanitário definida para cada região. Durante esse período, será intensificada a fiscalização estadual da Agrodefesa.

Atualizações sobre o transporte

Em agosto deste ano, a Agrodefesa publicou a Instrução Normativa nº 05/2025, que atualizou as regras para o acondicionamento e transporte do algodão em caroço.

A nova norma estabelece maior rigor no transporte de fardos e caroço de algodão, assim como nas operações de algodoeiras e confinamentos, ambientes que podem favorecer a sobrevivência e disseminação do bicudo.

Também é preciso estar atento ao descarregamento e à limpeza dos veículos, a fim de evitar a queda de produtos e futuras germinações.

Regiões para o vazio sanitário

As cidades que compõem a Região 4 e estão incluídas no vazio sanitário são:

  • Adelândia, Alto Horizonte, Amaralina, Americano do Brasil, Amorinópolis, Anicuns, Araçu, Araguapaz, Aruanã;
  • Barro Alto (abaixo de 500 metros de altitude), Bonópolis, Brazabrantes, Britânia, Buriti de Goiás;
  • Campinorte, Campos Verdes, Carmo do Rio Verde, Caturaí, Ceres, Córrego do Ouro, Crixás;
  • Damolândia, Diorama;
  • Estrela do Norte;
  • Faina, Fazenda Nova, Flores de Goiás (abaixo de 500 metros de altitude), Formoso;
  • Goianésia, Goiás, Guaraíta, Guarinos;
  • Heitoraí, Hidrolina;
  • Inhumas, Ipiranga de Goiás, Iporá, Israelândia, Itaberaí, Itaguari, Itaguaru, Itapaci, Itapirapuã, Itapuranga, Itauçu, Ivolândia;
  • Jaraguá, Jaupaci, Jesúpolis, Jussara;
  • Mara Rosa, Matrinchã, Moiporá, Montes Claros de Goiás, Montividiu do Norte, Morro Agudo de Goiás, Mossâmedes, Mozarlândia, Mundo Novo, Mutunópolis;
  • Niquelândia (abaixo de 500 metros de altitude), Nova América, Nova Crixás, Nova Glória, Nova Iguaçu de Goiás, Nova Veneza, Novo Brasil, Novo Planalto;
  • Ouro Verde;
  • Petrolina de Goiás, Pilar de Goiás, Porangatu;
  • Rialma, Rianápolis, Rubiataba;
  • Sanclerlândia, Santa Fé de Goiás, Santa Izabel, Santa Rita do Novo Destino, Santa Rosa de Goiás, Santa Teresinha de Goiás, Santa Tereza de Goiás, São Francisco de Goiás, São Luiz do Norte, São Luiz dos Montes Belos, São Miguel do Araguaia, São Patrício, Simolândia (abaixo de 500 metros de altitude);
  • Taquaral de Goiás, Teresina de Goiás (abaixo de 500 metros de altitude), Teresópolis de Goiás (abaixo de 500metros de altitude), Trombas;
  • Uirapuru, Uruaçu e Uruana;
  • Vila Boa (abaixo de 500 metros de altitude) e Vila Propício(abaixo de 500 metros de altitude).

Demais regiões

O vazio sanitário da Região 1 teve início em 15 de setembro e segue até 25 de novembro; na Região 2, começou em 20 de setembro e prossegue até 30 de novembro; já na Região 3, ocorre entre 10 de setembro e 19 de novembro.