O Governo do Amapá intensificou o combate à praga vassoura-de-bruxa, que ameaça áreas produtoras de mandioca em oito cidades do estado. São feitas medidas como o reforço das barreiras sanitárias, mobilização de equipes técnicas para as regiões mais afetadas e o lançamento futuro de um aplicativo para o monitoramento das áreas infectadas.
A ação é liderada pelo Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), junto da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural (SDR), a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Diagro), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
O diretor-presidente do Rurap, Kelson Vaz, destaca que o Amapá enfrenta uma crise fitossanitária sem precedentes na cadeia produtiva da mandioca, como a vassoura-de-bruxa, e que é dever do estado agir para impedir impactos aos agricultores familiares, assentamentos e outros povos indígenas.
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“Nosso foco é dar uma resposta rápida, organizada e baseada em ciência. Toda a estrutura de extensão rural do estado está mobilizada para oferecer apoio técnico e informação de qualidade aos nossos agricultores. Estamos em campo, alinhando estratégias e realocando servidores para atuação direta nas áreas críticas. A prioridade é conter o avanço da praga e prestar assistência imediata aos produtores afetados”, afirma.
Uma das principais novidades apresentadas pelo governo do Estado é o lançamento, na próxima semana, do aplicativo “Guardião Rural”, que possibilita aos agricultores informem ocorrências da praga vassoura-de-bruxa direto de suas propriedades.
“A vassoura-de-bruxa tem trazido prejuízos expressivos às roças amapaenses, afetando diretamente a subsistência de muitas famílias. O Governo do Amapá, está sensível a essa realidade e comprometido em buscar soluções urgentes e eficazes”, declarou Beatriz Barros, secretária da SDR.
