Foto: Pedro Guerreiro/Ag. Pará
Foto: Pedro Guerreiro/Ag. Pará

A produção de cacau em Rondônia, que compete com a de outros estados da Amazônia Legal, vive um momento de forte expansão e consolidação. O cultivo tem sido impulsionado tanto por grandes empresas quanto por agricultores familiares, transformando o estado em um dos principais polos da cacauicultura nacional.

Em 2025, Rondônia já soma cerca de 6.950 hectares cultivados, com expectativa de alcançar 7.700 hectares em 2026 e ultrapassar 12 mil hectares até 2030, segundo Vanessa Manetti, RTV regional da Netafim.

Irrigação e uso responsável da água

Atenta a esse crescimento, a Netafim, referência em irrigação por gotejamento, conduz um estudo voltado à irrigação da cultua do cacau em diferentes regiões do país, com foco em Rondônia e Sul da Bahia.
O objetivo é desenvolver sistemas adaptados à realidade dos produtores locais, considerando clima, tipo de solo e perfil produtivo.

“O cacau das novas fronteiras produtivas será, inevitavelmente, irrigado. A irrigação traz segurança e reduz o risco climático. Nosso papel é fundamental na cadeia”, destaca Emerson Silva, gerente de Iniciativas Comerciais da Netafim.

Qualidade de produção do cacau

A valorização da qualidade e da sustentabilidade também ganha destaque com o Concurso Concacau, iniciativa que premia produtores, incentiva o uso de clones mais produtivos e fortalece o desenvolvimento sustentável da cadeia.

A premiação é organizada pela Secretaria de Estado da Agricultura de Rondônia (Seagri), em parceria com o Sebrae, Embrapa, Idaron e a Câmara Setorial do Cacau. A Netafim já iniciou uma estratégia nacional voltada à cacauicultura irrigada, promovendo workshops com distribuidores e técnicos do setor.

Além de ampliar a produtividade e reduzir riscos climáticos, a expansão da irrigação também estimula modelos sustentáveis, como os sistemas agroflorestais, que ajudam a recuperar áreas degradadas e aumentam a resiliência das lavouras.