
A capacidade disponível para armazenamento agrícola no Brasil totalizava 231,1 milhões de toneladas ao final do 1º semestre de 2025, volume 1,8% superior ao registrado no término de 2024, mostram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quinta-feira (13). O número de estabelecimentos cresceu 1,2% no período, para 9.624 unidades.
Neste primeiro semestre de 2025, tirando o Nordeste, que se manteve estável, todas as regiões brasileiras tiveram aumento no número de estabelecimentos: no Norte foi registrado crescimento de 4,2%; no Centro-Oeste, de 1,9%; no Sudeste, de 1,1%; e no Sul, de 0,5%.
Individualmente por estado, o Rio Grande do Sul tem o maior número de estabelecimentos de armazenagem (2.454 unidades), seguido por Mato Grosso (1.787) e Paraná (1.382).
Em termos de capacidade útil armazenável, os silos seguem predominando no País, tendo alcançado 123,2 milhões de toneladas, o que representa 53,3% da capacidade útil total. Em relação ao segundo semestre de 2024, os silos apresentaram um acréscimo de 2,2% na capacidade.
Os armazéns graneleiros e granelizados atingiram 84,2 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, 2,0% superior à capacidade verificada no período anterior. Este tipo é responsável por 36,4% da armazenagem nacional.
Com relação aos armazéns convencionais, estruturais e infláveis, estes somaram 23,8 milhões de toneladas, o que representou uma queda de 0,8% em relação ao segundo semestre de 2024. Esses armazéns contribuem com 10,3% da capacidade total de armazenagem.
Mato Grosso possui a maior capacidade instalada de armazenagem do País, com 63,0 milhões de toneladas – deste total, 57,9% são do tipo graneleiros e 37,8% são silos. O Rio Grande do Sul e o Paraná possuem 38,7 e 35,9 milhões de toneladas de capacidade, respectivamente, sendo o silo o tipo de armazém predominante nesses estados.