Imagem simboliza o o Proálcool, que completa 50 anos neste ano
Foto: Wenderson Araujo/CNA

O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) reforçou seus aportes em pesquisa e desenvolvimento, e confirmou que o Colletotrichum falcatum é o fungo que causa a murcha da cana. Através dos novos estudos, o CTC pretende combater a doença com novas práticas de manejo da cana e criar variedades da planta mais resistentes a praga.

Entre julho e setembro, o CTC investiu R$ 61,1 milhões em sua área de pesquisa na cultura da cana-de-açúcar, alta de 12,8% frente a 2025. No acumulado da safra 2025/26 – de abril a setembro –, os investimentos em inovações científicas chegaram a R$ 119,4 milhões, destinados principalmente a projetos de: melhoramento genético da cana, biotecnologia e produção de sementes sintéticas.

O CTC também avançou em obras da sua nova planta demonstrativa de sementes sintéticas, com investimentos de R$ 43,3 milhões na atual temporada.

Além da descoberta acerca do Colletotrichum falcatum como agente causal da praga, o CTC está evoluindo uma nova variedade de cana-de-açúcar, a VerdPRO2. O centro também está testando novas sementes sintéticas em 11 locais diferentes, apresentando até 85% de germinação, mostrando potencial para ampliar a padronização e eficiência do plantio.

O plano estratégico do CTC mira dobrar a produtividade dos canaviais até 2040, com tecnologias que acelerem o desenvolvimento sustentável da cultura. Entre as ações está o recém-lançado movimento ESFERA, que reúne cientistas, consultores, produtores e usinas para debater desafios da cultura e propor soluções práticas. Foram realizados dois encontros em 2025, abordando Murcha da Cana e manejo mais adaptado aos diferentes desafios que as plantações de canaviais exigem.