O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) conduziu um estudo com 12 genótipos de acerola, resultando em uma produção duas vezes maior que a média estadual. A produtividade alcançou 33 toneladas por hectare em 19 meses, superando as 14 toneladas por hectare registradas em 2023. Um dos genótipos testados atingiu impressionantes 51 toneladas por hectare.
O objetivo da pesquisa é identificar os genótipos mais produtivos e com características superiores, tanto para o consumo in natura quanto para a indústria de processamento de polpa. O estudo foi realizado na Fazenda Experimental Bananal do Norte (FEBN).
Os resultados mostraram que seis dos genótipos analisados ultrapassaram a produtividade média de Colatina, maior produtor da fruta no Espírito Santo, onde a colheita é de 30 toneladas por hectare em uma área de 12 hectares. No total, o estado cultiva 135 hectares e colhe 1.812 toneladas anualmente, com predominância das variedades BRS Sertaneja, Okinawa e BRS Jaburu.
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Produção nacional
No Brasil, a produção anual de acerola gira em torno de 60 mil toneladas, com produtividade variando entre 10 e 50 toneladas por hectare. Os estados de Pernambuco, Ceará e Bahia se destacam como os maiores produtores.
Próximos passos
Antes de recomendar a adoção dos novos genótipos aos produtores, serão implantadas unidades de observação em propriedades rurais de diferentes municípios para validar os resultados obtidos.
O projeto conta com financiamento do Banco de Projetos de Pesquisa da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes).
