A receita das exportações do agronegócio de Minas Gerais alcançou US$ 18,1 bilhões entre janeiro e novembro de 2025 e já supera todo o resultado de 2024, quando o estado faturou US$ 17,1 bilhões. O avanço de quase 13% garante ao período o maior valor da série histórica iniciada em 1997.
Em relação ao volume embarcado, a soma foi de 15,3 milhões de toneladas, com redução de 6,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Ao todo, 643 produtos agropecuários mineiros foram enviados para 177 países.
Principais exportações
O café foi o produto mais exportado, garantindo bom desempenho ao setor, impulsionado pela alta do preço médio internacional – que saltou de US$ 4.212/tonelada para US$ 6.807/tonelada. Mesmo com a redução de 12,5% no volume exportado, a receita do café chegou a US$ 10,16 bilhões, crescimento de 41%.
A soja (US$ 2,8 bilhões e 7 milhões de toneladas) teve menor procura internacional, em meio ao recuo dos preços globais. Já o setor sucroalcooleiro (US$ 1,9 bilhão) passou por ajustes e perda de competitividade.
Valor agregado e diversificação
Em 2025, também houve mudança no perfil das exportações do agro mineiro. Ovos e derivados tiveram aumento de 150%, seguidos por frutas (75%), alimentos diversos (55%) e mel natural (31%).
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Carnes
A receita das exportações de carnes bovina, suína e de frango chegou a US$ 1,7 bilhão no período, alta de 7% em relação ao mesmo intervalo de 2024. O volume embarcado somou 463 mil toneladas.
Soja
O complexo soja – grãos, óleo e farelo – registrou US$ 2,8 bilhões com o embarque de quase 7 milhões de toneladas, refletindo quedas aproximadas de 11% e 3%, respectivamente.
Sucroalcooleiro
O setor embarcou 4,3 milhões de toneladas, totalizando US$ 1,8 bilhão, com queda de 22,5% na receita e de 13,7% no volume.
Produtos florestais
Os produtos florestais – celulose, madeira e papel – somaram aproximadamente US$ 916 milhões (-11,6%); além disso, o volume embarcado atingiu 1,5 milhão de toneladas (+1,9%).
