O Governo de Minas Gerais, através do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), alerta produtores sobre a importância do vazio sanitário do feijão, período marcado entre os dias 20 de setembro a 20 de outubro, fundamental para o controle de pragas e doenças que podem causar prejuízos à lavoura.
De acordo com dados da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o estado produziu mais de 476 mil toneladas de feijão em 2025, e é considerado o segundo maior produtor do Brasil.
O principal foco do vazio sanitário é controlar a mosca-branca, inseto que transmite o vírus do mosaico dourado, uma das doenças mais prejudiciais à produção do feijão. A praga provoca alterações no desenvolvimento das plantas, o que compromete a produtividade e a qualidade dos grãos, o que resulta em prejuízos.
“Esse intervalo sem o cultivo impede que a mosca-branca se alimente e se reproduza, quebrando seu ciclo e reduzindo a presença da praga nas lavouras. Cumprir o vazio sanitário no prazo é essencial para garantir a sustentabilidade e a competitividade da cultura nos mercados”, diz o gerente de Defesa Sanitária Vegetal do IMA, Leonardo do Carmo.
A medida, determinada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), define que as cidades de Buritis, Cabeceira Grande, Formoso, Guarda-Mor, Paracatu, e Unaí, devem adotar obrigatoriamente o vazio sanitário da cultura. O descumprimento da norma pode resultar em multa e interdição da propriedade.