O avanço no sequenciamento do genoma da Xylella fastidiosa, bactéria causadora do “amarelinho”, está servindo de base para o enfrentamento do greening, principal ameaça à citricultura mundial
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O avanço no sequenciamento do genoma da Xylella fastidiosa, bactéria causadora do “amarelinho”, está servindo de base para o enfrentamento do greening, principal ameaça à citricultura mundial.

Segundo Juliano Ayres, diretor-executivo do Fundecitrus, a experiência científica brasileira prepara o setor para desenvolver novas estratégias de controle por meio do recém-lançado Centro de Pesquisa Aplicada em Inovação e Sustentabilidade da Citricultura (CPA), que contará com investimento de R$ 90 milhões em pesquisas nos próximos cinco anos.

Nas últimas cinco safras, a doença causou um prejuízo de US$ 972 milhões e provocou a queda prematura de frutas equivalentes a 97 milhões de caixas. Apenas neste ano, o greening impactou 47,63% dos pés de laranja no cinturão citrícola de São Paulo e do Triângulo Mineiro, de acordo com o levantamento anual do Fundecitrus, um aumento de 7,4% em comparação a 2024.

Lilian Amorin, diretora do CPA, será a pesquisadora da Esalq. O Fundecitrus e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) também farão parte da rede, assim como pesquisadores de instituições como a Embrapa, USP, Unicamp, Unesp e o Instituto Agronômico (IAC).