A tangerina segue como uma das frutas mais consumidas no Brasil. E a fruta encontrou espaço no Espírito Santo, que se tornou um dos polos mais importantes de produção no país. Pensando nisso, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e parceiros tem apoiado os produtores capixabas por meio de encontros técnicos em municípios da região serrana.
Os encontros reúnem produtores, pesquisadores e extensionistas em torno de práticas que ampliam a produtividade e a qualidade da citricultura.
Ao longo da programação, os participantes puderam acompanhar orientações sobre manejo de pomares, nutrição do solo, podas, adubação e combate a pragas e doenças. Além do conteúdo técnico, os encontros reforçaram a importância da organização coletiva dos agricultores, que têm ampliado mercados por meio de cooperativas locais e garantido mais valor à fruta.
Um dos principais alertas feitos pelos especialistas foi em relação ao greening, doença que ameaça a citricultura em estados vizinhos. A recomendação é investir em mudas sadias, adquiridas de viveiristas registrados, como forma de prevenir a entrada da praga no Espírito Santo.
“A região serrana tem condições muito favoráveis à produção da fruta. Mas é fundamental trabalhar com mudas sadias para evitar a introdução de doenças. Nosso foco é aumentar produtividade, qualidade e renda dos agricultores, garantindo competitividade para a tangerina capixaba”, diz o extensionista do Incaper, César Krohling.
Com ações de capacitação e incentivo à inovação, a tangerina produzida na serra capixaba ganha cada vez mais competitividade, ampliando espaço em mercados regionais e nacionais.