A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai iniciar, a partir da próxima segunda-feira (25), até sexta-feira (29), a segunda fase de combate ao greening no Vale do Ribeira, principal região produtora de tangerinas do estado.
As cidades Cerro Azul (PR) e Doutor Ulysses (PR) irão receber as equipes de combate ao greening, principal doença que impacta a citricultura no mundo, através de orientação aos produtores, detecção e erradicação de plantas com sintomas.
A primeira fase da operação no Vale do Ribeira aconteceu entre o final de junho e o início de julho deste ano, assim que os focos da doença começaram na região. As autoridades identificaram e delimitaram as propriedades afetadas, coletaram amostras e notificaram os produtores para erradicação das plantas doentes.
“Quando o HLB chegou, os produtores ali não tinham conhecimento dos sintomas da doença, do psilídeo [inseto vetor da doença], como que ela é transmitida, então foi um trabalho de divulgação, mostrando para eles o que é o greening”, diz a chefe da Divisão da Sanidade da Citricultura da Adapar, Carolina Garbuio.
Batizada de Operação Big Citros, a ação contará com 30 servidores da Adapar que serão enviados à região. Uma equipe para avançar a fiscalização em pontos estratégicos de propriedades não verificadas na primeira fase, e outra composta por assistentes que vão retornar em propriedades notificadas.
A região tem aproximadamente 3 mil produtores de citros, mas somente 700 estão cadastrados no Sistema de Defesa Sanitária Vegetal (SDSV) da Adapar. A chefe da Divisão da Citricultura da agência afirma que a operação servirá também para cadastrar as propriedades que não estão no sistema. A meta é visitar todos os imóveis rurais da área.