O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, ontem (24), a Portaria SDA/Mapa nº 1.369/25, que lança o Plano Nacional de Prevenção e Vigilância de Cydia pomonella (traça-da-maçã)
Foto: Mapa

A produção catarinense de maçã em deve alcançar 615 mil toneladas em 2026, um crescimento de 28% em relação ao colhido neste ano, mostra projeção da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), divulgada na semana passada.

Apesar de uma leve redução de 0,3% na área cultivada, a produtividade média deve aumentar 28,4%, chegando a 35,7 mil kg/ha. A safra da maçã em Santa Catarina ocorre entre meados de janeiro e o início de maio, sendo a colheita manual e realizada por diferentes variedades, como Gala no início e Fuji no final. O estado representa entre 50% e 55% da produção nacional da fruta.

Segundo a Epagri, na próxima safra, a variedade Fuji irá liderar a produção, com 53,8% da área e 51,2% da estimativa total, seguida pela Gala, com 44,3% da área e 47,2% da produção, enquanto as maçãs precoces representam 1,9% da área e 1,6% da produção.

A região dos Campos de Lages concentra a maior parte da produção catarinense de maça, com 83,1% do total, seguida por Joaçaba (11,2%) e Curitibanos (5,6%). Com previsão de maior volume produzido da fruta, a expectativa é de melhor margem para os produtores e preços mais competitivos no mercado nacional.