O interior do Ceará pode se tornar um polo na produção e fornecimento de cacau fino nos próximos meses, de acordo com uma estimativa da Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE), informada na última sexta-feira (16). No dia, a entidade recebeu representantes da empresa Cacau do Ceará, que atua desde 2018 na cidade de Limoeiro do Norte.
Na ocasião, se reuniram o secretário executivo do Agronegócio da SDE, Silvio Carlos Ribeiro, e o empresário Diógenes Abrantes, com objetivo de ampliar a atividade de produção de cacau fino na região. A cultura conta com características e sabores que não são encontrados no cacau básico.
A Cacau do Ceará nasceu de uma iniciativa do Governo do Estado em 2015, por meio da SDE, em parceria com o projeto Cientista-chefe da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-CE) e Banco do Nordeste (BNB).
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Atualmente, além de Limoeiro do Norte, a indústria Cacau do Ceará comercializa para as cidades de Russas, Morada Nova, Quixeré, Tabuleiro do Norte, Alto Santo. A expectativa é que a atividade alcance, em breve, a capital do Estado, Fortaleza.
“Estamos no intuito de crescimento e aumentar nosso maquinário também. Temos interesse em obter uma melhor logística para expandirmos em Fortaleza. É importante o trabalho dessas instituições, incluindo a Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adagri), por algumas ações que estão sendo desenvolvidas na região onde atuamos, que mantém área livre, com certificação em manejo integrado de pragas, para ampliarmos nossas atividades”, disse Diógenes Abrantes.
“O Governo do Ceará, por meio da SDE, acredita bastante na cultura do cacau, que tem mostrado elevação no preço, atraindo bastante investidores, e com isso estado se tornou propício para essa produção, e até para um futuro a exportação do cacau para outros países. Vários empresários têm mostrado interesse em produzir essa cultura em consórcio com a banana, com o coco e outras culturas, e o estado está dando total apoio”, afirmou Silvio Carlos Ribeiro.
