Logística

Mato Grosso do Sul vai restaurar MS-377 para impulsionar setor de celulose

Percurso entre Três Lagoas e Inocência é importante para rota do produto

O Governo do Mato Grosso do Sul vai investir cerca de R$ 24 milhões na restauração de 48,2 quilômetros da rodovia MS-377, com objetivo de auxiliar na logística da região e impulsionar o setor de celulose. O trecho liga os municípios de Três Lagoas e Inocência
Fotos: Chico Ribeiro/Arquivo Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

O Governo do Mato Grosso do Sul vai investir cerca de R$ 24 milhões na restauração de 48,2 quilômetros da rodovia MS-377, com objetivo de auxiliar na logística da região e impulsionar o setor de celulose. O trecho liga os municípios de Três Lagoas e Inocência.

A obra foi contratada pela Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos (Agesul), com objetivo de atender às demandas da região que se tornou uma das principais produtoras do produto do Brasil, reconhecida como “Vale da Celulose”. 

A área está registrando mudanças na produção, como plantações de eucalipto no lugar de pastagens, impulsionadas pela instalação de grandes indústrias na região. O avanço no setor causou um aumento significativo no tráfego de veículos comerciais pesados, como bitrens e tritrens, que realizam o transporte de madeira das florestas até os polos de processamento ou centros logísticos

“Estamos acompanhando de perto as transformações no leste do Estado. E respondemos a essas mudanças com agilidade e planejamento. A logística é um fator determinante para a competitividade de Mato Grosso do Sul”, reforça o secretário Guilherme Alcântara.

O contrato para execução da obra na MS-377 foi assinado no último dia 30, com prazo de execução de 450 dias corridos e vigência estendida por até 120 dias após a conclusão. Os recursos foram disponibilizados através do orçamento estadual, com nota de empenho inicial de RS 1,8 milhão

A contratação foi feita através da licitação na modalidade Concorrência Eletrônica, de acordo com a Lei de Licitações (Lei nº 14.133/21)

“A expectativa é de que, com a conclusão da obra, o escoamento da produção florestal e industrial ganhe mais fluidez e segurança, reduzindo o desgaste dos veículos, o consumo de combustível e os custos operacionais para as empresas do setor”, diz o governo de Mato Grosso do Sul em nota.