Os portos brasileiros registraram o melhor semestre da história neste ano, com o registro recorde de 653 milhões de toneladas embarcadas no período, 1% acima do volume anotado no mesmo período do ano passado, de acordo uma nota publicada ontem (13), pelo Governo Federal.
O terminal com maior movimentação foi o de Santos, com 67,9 milhões de toneladas, contudo, o maior crescimento visto pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) foi do Porto de Itajaí, em Santa Catarina, com crescimento de 1.494%, que retornou a operar após uma paralisação no final de 2022.
Além do recorde no volume de cargas, também foi registrado um novo marco na quantidade de contêineres no período, com o total de 78,1 milhões de toneladas, junto de granéis sólidos, que anotou 387,1 milhões de toneladas.
“O crescimento tem sido constante em carga conteinerizada, o que mostra uma diversificação do tipo de mercadoria transportada”, explica o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho.
A autoridade também lembrou que, ainda em 2025, o MPor vai promover o leilão do terminal de contêineres de Santos (Tecon Santos 10), que irá ampliar em 50% a capacidade do porto para este tipo de carga.
Porto de Itajaí
De acordo com o ministro, o recorde do semestre ocorreu em decorrência da expansão comercial do Brasil, junto da política de investimentos do Governo Federal para o setor. Inclusive, um dos reflexos dessa ação foi a retomada das atividades do Porto de Itajaí.
“Encontramos em 2023 um porto praticamente abandonado em Itajaí, impactando fortemente na economia de Santa Catarina e do Sul do país. Sob orientação do presidente Lula reativamos as operações e retomamos a gestão do complexo, restabelecendo a atividade econômica e emprego para a população do estado”, disse Costa Filho.
Em maio, durante a cerimônia com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi anunciado o investimento de R$ 844 milhões para modernização do terminal até 2030. A próxima etapa será a criação da Autoridade Portuária para o Porto de Itajaí, que vai conferir a autonomia administrativa total do complexo.