O complexo de percevejos é composto por diferentes espécies que variam de cor e potencial de agressividade. Entre elas, o percevejo-marrom (Euschistus heros) é a principal praga da soja, sendo responsável por impacto de até 30% na produtividade. “Estamos falando em mais de 50 milhões de toneladas de soja que sofrem com a presença desse inimigo”, explica Luiz Henrique Marcandalli, especialista da Rainbow Agro.
Foto: Wenderson Araujo/Trilux

O complexo de percevejos é composto por diferentes espécies que variam de cor e potencial de agressividade. Entre elas, o percevejo-marrom (Euschistus heros) é a principal praga da soja, sendo responsável por impacto de até 30% na produtividade. “Estamos falando em mais de 50 milhões de toneladas de soja que sofrem com a presença desse inimigo”, explica Luiz Henrique Marcandalli, especialista da Rainbow Agro.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estima que o prejuízo dos percevejos no cultivo da soja da última safra foi de aproximadamente R$ 12 bilhões. Estes insetos perfuram estruturas da planta e retiram dali seus nutrientes, processo que enfraquece as vagens, os ramos e libera toxinas prejudiciais à cultura. 

Qualquer falha em seu controle pode acarretar enormes prejuízos econômicos para a produção. A pesquisadora e professora Cecília Czepak, da Universidade Federal de Goiás (UFG), afirma que, “ao focar no controle preventivo desde os estágios iniciais da praga é possível reduzir drasticamente as infestações e proteger as colheitas”. Nesse processo, o Manejo Integrado de Pragas (MIP) desempenha papel decisivo, pois orienta o agricultor a combinar monitoramento constante, critérios técnicos e aplicação racional de inseticidas.