O Governo de São Paulo lançou nesta semana o projeto “Rotas do Café de São Paulo”, que reúne 57 atrativos turísticos ligados à história e produção do grão em 25 municípios do estado. A iniciativa contempla cinco rotas temáticas, com fazendas históricas, museus, cafeterias premiadas e centros de pesquisa abertos à visitação.
O objetivo é integrar produtores, cooperativas e consumidores, fortalecendo o comércio local e o turismo gastronômico. Em 2024, o café gerou R$ 5 bilhões para a produção agropecuária paulista, colocando o estado entre os maiores produtores do país.
As rotas incluem cidades como Brotas, Serra Negra, Caconde, Franca e Marília, além de destinos independentes como o Museu do Café, em Santos. O lançamento também marcou a abertura da exposição “O Feminino no Café: 1870-1930”, no Palácio dos Bandeirantes.
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O projeto é fruto de parceria entre diversas secretarias e instituições, e está conectado ao programa SP Produz, que apoia Cadeias Produtivas Locais. Atualmente, São Paulo conta com mais de 12 mil profissionais empregados no cultivo e mais de 1,1 mil no comércio atacadista de café em grão, mostram dados de janeiro do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
São Paulo é o terceiro maior produtor de café arábica do Brasil e concentra cerca de 40% das torrefadoras do país. Desde 2022, cerca de 300 novas cafeterias surgiram no estado, destacando o crescimento do turismo e consumo do grão.
Durante o evento, também foram apresentados os primeiros resultados do programa estadual de incentivo ao cultivo do café canephora, com foco na inovação e sustentabilidade, beneficiando cerca de 20 mil produtores.
