
Nesta quinta-feira (13), durante a COP30, em Belém (PA), o Banco do Brasil e a Ajinomoto firmaram um acordo para desenvolver projetos de redução de emissões na pecuária e de ampliação das ofertas de tecnologias que geram créditos de carbono. A parceria envolve financiamento verde do banco e suporte técnico da empresa japonesa para acelerar a adoção de práticas de menor impacto ambiental no campo.
Além da parceria entre as duas empresas, clientes pecuaristas do Banco do Brasil terão acesso a produtos e soluções que contribuem para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa e para o aumento da produtividade.
O BB também irá apoiar projetos de financiamento verde e de geração de créditos de carbono, enquanto a Ajinomoto atuará na promoção e no suporte técnico à adoção de suas tecnologias sustentáveis.
Expansão do uso de tecnologias sustentáveis
Inicialmente, será ampliado o uso do AjiPro-L, tecnologia que reduz o excesso de proteína nas rações do gado. Esse método diminui em até 25% as emissões de óxido nitroso e cerca de 10% as de metano, o que equivale a uma tonelada de CO₂ por animal por ano.
Na segunda etapa, poderão ser incluídos o portfólio de biofertilizantes e outros insumos com foco em produtividade agrícola e sustentabilidade.
Para o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, Gilson Bittencourt este protocolo de intenções reforça o compromisso do Banco do Brasil com a promoção de práticas sustentáveis no agro brasileiro.
“Ao unir esforços com a Ajinomoto, buscamos viabilizar soluções inovadoras que contribuam para a descarbonização da pecuária e para a geração de créditos de carbono, fortalecendo o papel do BB como agente estratégico na transição para uma economia de baixo carbono”, afirmou Bittencourt .