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Compostagem orgânica ganha força na agricultura paraense

Técnica reduz custos, melhora a fertilidade do solo e valoriza a produção, sobretudo em um ano em que Belém sediará a COP30

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Compostagem orgânica ganha força na agricultura paraense

Agricultores familiares do município paraense de Nova Ipixuna, situado na região do Lago de Tucuruí (PA), estão sendo capacitados a adotar a compostagem orgânica como alternativa sustentável ao uso de defensivos químicos.

Oficinas realizadas pela prefeitura local, em parceria com a Emater e outros órgãos, vêm mostrando como resíduos comuns, como esterco bovino, casca de ovo, borra de café, folhas secas e capim verde, podem se transformar em insumos capazes de substituir até 70% dos agrotóxicos.

No início de agosto, 28 famílias locais participaram de aulas práticas e teóricas sobre preparo e aplicação do composto. A programação será estendida, ao longo do semestre, para agricultores de outros municípios da região.

Segundo o engenheiro agrônomo Genival dos Reis, chefe local da Emater, a técnica reduz custos, melhora a fertilidade do solo e valoriza a produção agrícola, ao mesmo tempo em que contribui para práticas mais alinhadas às discussões ambientais, especialmente em um ano em que Belém sediará a COP30.

A compostagem também estimula o aproveitamento de recursos disponíveis nas propriedades. Um exemplo é a urina de vacas leiteiras, que, quando diluída em água, pode ser usada como biofertilizante natural e até como repelente de pragas em lavouras de mandioca, milho e feijão.