Logística reversa de embalagens

inpEV conquista selo Ouro do GHG Protocol e fortalece agenda climática no agronegócio

Reconhecimento máximo comprova inventário completo e verificado de emissões, reforçando transparência e governança na logística reversa de embalagens agrícolas

Foto: divulgação/inpEV
Foto: divulgação/inpEV

O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) alcançou o selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG), promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O reconhecimento máximo do programa atesta a publicação de um inventário completo de emissões de gases de efeito estufa (GEE), verificado externamente por organismo credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), e consolida a entidade como referência em sustentabilidade no agronegócio.

O caminho até a conquista foi marcado por evolução progressiva: selo Bronze em 2023, Prata em 2024 e agora o Ouro, que representa o mais alto rigor técnico e de transparência na gestão de emissões.

Para Marcelo Okamura, diretor-presidente do inpEV, o resultado reflete consistência institucional e compromisso com o futuro do setor. “A obtenção do selo Ouro reforça nossa responsabilidade em relação à mensuração e à divulgação qualificada das emissões. É um passo fundamental para assegurar decisões e estratégias baseadas em dados confiáveis e auditáveis”, afirma.

Criado para estimular a cultura de inventários de GEE no setor empresarial, o PBGHG qualifica os participantes em três níveis: Bronze (parcial), Prata (completo) e Ouro (completo e verificado).

Embora o selo não avalie políticas de redução, ele garante a excelência no processo de contabilização e divulgação das emissões, elemento cada vez mais valorizado por cadeias produtivas e mercados internacionais.

A conquista reforça a posição do inpEV, entidade responsável pela gestão da logística reversa de embalagens de defensivos agrícolas, como um dos protagonistas na agenda climática nacional.

Com mais de 20 anos de atuação, o instituto já consolidou um modelo reconhecido mundialmente de recolhimento e destinação correta, que contribui para reduzir riscos ambientais e agrega valor ao agronegócio brasileiro.