O Governo de Minas Gerais lançou, ontem (6), durante a Semana Internacional do Café (SIC), uma nova certificação dentro do programa Certifica Minas, voltada para a Agricultura Regenerativa.
A portaria, assinada pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), reconhece propriedades rurais que adotam práticas de restauração do solo, aumento da biodiversidade e recuperação de ecossistemas produtivos.
A iniciativa amplia o escopo do Certifica Minas, programa que já certificou mais de 9,6 mil propriedades rurais desde 2018 em diferentes categorias, validando boas práticas ambientais, sociais e trabalhistas. Integrado à plataforma SeloVerde MG, o programa reforça a transparência e a sustentabilidade da agropecuária mineira.
“Ao formalizar práticas conservacionistas, a certificação agrega valor ao café mineiro e representa um diferencial competitivo nos mercados que valorizam produtos ambientalmente responsáveis”, destacou a diretora-geral do IMA, Luiza de Castro.
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Para os produtores, a certificação oferece benefícios como maior visibilidade no mercado, acesso a consumidores que valorizam produtos sustentáveis e destaque para a produção com origem comprovada. Para os consumidores, representa mais transparência e segurança sobre a responsabilidade ambiental das propriedades certificadas.
Os produtores interessados deverão apresentar ao IMA um requerimento com documentos de posse da terra e identificação pessoal. A auditoria considerará critérios como uso racional da água, conservação do solo, boas práticas trabalhistas e sociais, qualidade da produção e gestão eficiente da propriedade.
A Emater-MG oferecerá assistência técnica aos interessados em se adequar às exigências do programa. O requerimento e as normas da nova categoria serão disponibilizados no site do IMA em 2026.
