Nesta segunda-feira (16), a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) promoveu uma reunião estratégica com produtores da chamada Rota Caipira, que abrange os municípios de Poço Verde e Itabaiana, para tratar da profissionalização e regularização da cadeia produtiva de ovos caipiras no estado.
A iniciativa busca orientar os produtores sobre os requisitos técnicos e sanitários exigidos pelo Ministério da Agricultura para a produção e comercialização legal de ovos caipiras, para possibilitar o acesso a mercados mais exigentes, além de recursos públicos em todas as esferas governamentais.
Durante a reunião, os técnicos da Emdagro apresentaram as etapas necessárias para a certificação, incluindo: avaliação do terreno, comprovação da capacidade de produção, estrutura física adequada, uso de boas práticas de manejo e respeito às normas sanitárias vigentes.
Um dos pontos de destaque foi a necessidade da presença de um médico veterinário responsável técnico, figura essencial para garantir a segurança do processo produtivo e a rastreabilidade do produto final.
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Outro tema abordado foi a inclusão social nas granjas, com o cumprimento das normas de acessibilidade do Ministério do Trabalho, especialmente no que se refere à contratação de pessoas com deficiência, uma exigência para promover práticas mais justas e inclusivas na cadeia.
Para Emerson Sales, coordenador de Inspeção da Emdagro, a certificação é o caminho para a sustentabilidade econômica e legalização da atividade. “Estamos orientando os produtores para que cumpram cada etapa exigida, pois só assim conseguirão registrar seus entrepostos e acessar mercados mais valorizados. É um processo que garante segurança para o consumidor e sustentabilidade para o produtor”, explicou.
A Rota Caipira de Ovos, articulada pela Associação dos Produtores de Ovos Caipiras (Ascop), tem se consolidado como modelo de produção diferenciada, com foco na qualidade, rastreabilidade e valorização da agricultura familiar. A expectativa é que, com a profissionalização e certificação, os produtores possam conquistar novos mercados e fortalecer ainda mais essa cadeia promissora no interior sergipano.
