
O Governo do Tocantins deu mais um passo na consolidação da rastreabilidade bovina no estado. Na última segunda-feira (14), a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) e a Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro) se reuniram para definir novas diretrizes do Sistema de Rastreabilidade Bovina do Tocantins.
As ações estão alinhadas ao Plano Estratégico 2025–2032, que integra o Plano Nacional de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (Pnib), coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O plano nacional prevê quatro etapas para consolidar o processo em todo o país até 2032.
“A pecuária é a principal atividade econômica do estado. Precisamos aumentar a eficiência produtiva e o valor agregado do rebanho”, afirmou o secretário da Seagro, Jaime Café.
Sistema visa a valorização do rebanho e abertura de novos mercados
Segundo a Seagro, a rastreabilidade permite ao produtor monitorar individualmente os animais, otimizando a gestão, fortalecendo o controle sanitário e acessando mercados mais exigentes, como os internacionais.
A Adapec destacou que está preparada para conduzir o processo e apoiar os produtores. “Estamos estabelecendo um calendário de execução para ouvir as demandas do setor e aperfeiçoar o sistema com foco na eficiência”, explicou Lenito Abreu, vice-presidente da Adapec.
A agência também criou um grupo de trabalho específico para desenvolver ações voltadas à rastreabilidade e à identificação individual de bovinos.
Conforme o Pnib, a identificação individual de cada animal, com um código exclusivo, melhora significativamente o controle sanitário. Esse registro permite rastrear histórico de manejo, movimentação entre fazendas e tratamentos sanitários, garantindo maior segurança alimentar e agilidade no enfrentamento de surtos.
A rastreabilidade representa um avanço estratégico para a valorização da pecuária tocantinense, conectando o estado às exigências de mercado e padrões internacionais de qualidade.