O Centro-Sul do Brasil registrou 3.038 focos de incêndio em agosto, segundo levantamento da DATAGRO com base em dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
O número ficou abaixo da média da última década, de 4.226 focos, e representa forte queda em relação a 2024, quando foram contabilizados 10.252 — recorde histórico para o mês.
Na primeira quinzena de agosto deste ano, foram identificados 906 focos, número que saltou para 2.132 na segunda metade do mês.
Apesar do aumento, o total segue entre os menores da série histórica, superando apenas 2022 (2.621 focos) e 2023 (2.189).
Entre abril e agosto, o acumulado chegou a 6.072 ocorrências, o menor patamar em dez anos.
Para efeito de comparação, no mesmo período foram registrados 16.947 focos em 2024, 6.349 em 2023, 7.778 em 2022 e 12.304 em 2021.
Risco aumenta em setembro
A previsão climática indica chuvas abaixo da média na primeira quinzena de setembro, o que pode favorecer o aumento das queimadas.
A normalização das precipitações é esperada apenas na segunda metade do mês.
Além disso, temperaturas acima de 34°C previstas para o Centro-Oeste devem intensificar o risco de incêndios, sobretudo no Pantanal.