
Na semana passada, foram registradas chuvas nas principais regiões do cinturão citrícola do Brasil, cenário esse que ajudou na indução de flores em alguns talhões. Esse é o destaque do novo boletim semanal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), publicado nesta sexta-feira (3).
Contudo, ressalta o documento, o volume e a constância das chuvas ainda são insuficientes para compensar o déficit hídrico registrado na maioria das praças, em momento crucial para definição do potencial produtivo da safra seguinte.
Para os próximos dias, não há previsão de chuvas expressivas para a região citrícola de São Paulo e do Triângulo Mineiro, apenas de tempo quente.
Pesquisadores do Cepea-Esalq/USP indicam que este contexto coloca o recém-iniciado período de floração em uma situação de risco.
“A preocupação dos agentes do setor consultados é de que, diante do baixo volume de chuva e de dias bastante quentes, o pegamento seja prejudicado, levando a uma alta queda de flores, o que, consequentemente, atrapalharia a safra de primeira florada do ano que vem – assim como já aconteceu em 2025”, aponta o centro de pesquisas.