
A última semana de março será marcada por chuvas em diversas regiões do Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) analisados pela DATAGRO. Apesar das precipitações previstas serem irregulares e com volumes variados, elas são bem-vindas, principalmente após uma primeira quinzena com fracas chuvas em grande parte do país.
Desde o início do mês, a Região Norte registra os maiores volumes acumulados, variando entre 50 e 100 mm. No Centro-Sul, a segunda quinzena de março trouxe melhora nas chuvas, beneficiando a recuperação da umidade dos canaviais. O Mato Grosso se destaca por apresentar as melhores condições climáticas, especialmente favoráveis ao milho de inverno.
Final de março
Segundo o modelo MeteoBlue, até o fim do mês as chuvas devem ser generalizadas no Centro-Sul, com acumulados entre:
- 20 e 30 mm em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, podendo superar esse volume em algumas áreas;
- Em São Paulo, as precipitações devem retornar entre quarta e quinta-feira, com volumes entre 15 e 20 mm nos próximos cinco dias.
O modelo europeu ECMWF indica previsões mais elevadas, com chuvas mais intensas nos últimos dois dias do mês:
- 40 a 50 mm em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás;
- 20 a 30 mm em São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
Início de abril
Para a primeira semana de abril, o modelo ECMWF aponta chuvas acima da média em São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, com anomalias positivas entre 10% e 30%. Nos demais estados, as precipitações devem se manter dentro da normalidade, com volumes entre 15 e 30 mm.
Na segunda semana de abril, as previsões indicam chuvas abaixo da média em Mato Grosso do Sul e Paraná, enquanto os demais estados devem registrar volumes dentro da normalidade. As duas últimas semanas do mês tendem à normalização das precipitações em toda a região Centro-Sul.
Temperaturas
Com a chegada do outono, cresce a expectativa pela ocorrência de ondas de frio após um longo período de temperaturas elevadas. Segundo o modelo semanal de previsão, entre os dias 7 e 14 de abril existe a perspectiva de uma onda de frio, embora de curta duração. Ainda é cedo para estimar com precisão a intensidade e área de abrangência dessa queda de temperatura.