Crise climática

Mato Grosso do Sul alerta para risco de incêndios florestais

Estado passa por um longo período de estiagem e altas temperaturas

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O Governo do Mato Grosso do Sul, através da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), alerta para o risco de incêndios florestais na região, em decorrência da estiagem prolongada e altas temperaturas em diferentes regiões do estado
Foto: Semadesc

O Governo do Mato Grosso do Sul, através da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), alerta para o risco de incêndios florestais na região, em decorrência da estiagem prolongada e altas temperaturas em diferentes áreas do estado.

De acordo com a análise técnica elaborada pelo Cemtec, nos últimos dias, a atuação de um sistema de alta pressão atmosférica têm mantido o tempo estável, com céu claro e parcialmente nublado, com a ausência de chuvas e forte insolação

As temperaturas máximas ultrapassaram os 38ºC em diferentes áreas, enquanto a umidade relativa do ar recuou para índices entre 8% e 15% em cidades como Amambaí, Ponta Porã, Três Lagoas e Bataguassu  – de acordo com a instituição, valores abaixo de 30% já são considerados extremamente secos, o que favorece os incêndios florestais.

A falta de chuvas significativas também agrava o cenário. Na capital Campo Grande, Coxim, Corumbá, Dourados, Ivinhema, Paranaíba e Três Lagoas não ocorrem precipitações expressivas há mais de 37 dias

De acordo com o Cemtec, o monitoramento meteorológico aponta que em cidades como Três Lagoas, Paranaíba e Coxim, passam por condições críticas persistentes há cerca de 13 dias consecutivos, com temperaturas acima de 30ºC e umidade relativa do ar abaixo de 30%. Essa combinação pode formar o “triângulo do fogo”, em que o calor e o ar seco podem causar incêndios e a propagação das chamas.

A Semadesc informa que os índices de perigo de fogo estão em nível extremo para os próximos dias. A entidade também afirma que entre outubro e dezembro deste ano, as previsões apontam para temperaturas com alta acima da média e chuvas mal distribuídas, o que prolonga a vulnerabilidade ambiental