Mercado avícola

Forte demanda dos EUA impulsiona exportações brasileiras de ovos pelo segundo mês consecutivo em abril

Enquanto isso, embarques brasileiros de carne de frango se mantiveram estáveis de março para abril

A imagem representa a forte demanda norte-americana por ovos brasileiros no período
Foto: Raiyan Zakaria/Unsplash

Os embarques brasileiros de ovos, incluindo produtos in natura e processados, cresceram em abril, mantendo a tendência de avanço que vem sendo observada desde o início do ano, destaca o mais recente boletim do Cepea-Esalq/USP, divulgado nesta sexta-feira (9).

Segundo pesquisadores do centro, o aumento nas exportações de ovos foi impulsionado, pelo segundo mês consecutivo, pela forte demanda dos Estados Unidos. Em abril, o país norte-americano seguiu como o principal destino dos ovos brasileiros, sendo responsável por receber 65% de todo volume escoado.

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), compilados e analisados por pesquisadores do Cepea-Esalq/USP, o Brasil exportou 4,34 mil toneladas de ovos in natura e processados em abril, volume 15% superior ao registrado em março e expressivos 271% acima do mesmo mês de 2024.

Os Estados Unidos foram destino de 2,86 mil toneladas de ovos (in natura e processado), forte alta de 45% frente ao volume de março.

Carne de frango

Os preços do frango abatido apresentam avanços no atacado da Grande São Paulo neste começo de maio, apronta o Cepea-Esalq/USP.

“Esse movimento de alta está atrelado ao aumento do poder de compra do consumidor brasileiro, impulsionado pelo pagamento de salários, e à proximidade do Dia das Mães – data em que tradicionalmente estimula as vendas no setor”, explica o centro de pesquisas.

No front externo, os embarques brasileiros de carne de frango se mantiveram estáveis de março para abril, mas a receita em reais obtida pelos exportadores foi recorde para o mês, conforme mostra a série histórica da Secex iniciada em 1997.

Pesquisadores do Cepea indicam que esse excelente desempenho financeiro foi garantido pela valorização do dólar frente ao Real e pela alta no preço médio dos produtos exportados.