A Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Pará (Sedap) trabalha na criação de um programa de sementes melhoradas de feijão-de-corda no estado
Foto: Ronaldo Rosa/Embrapa

A liquidez segue baixa no mercado interno de feijão e os preços, em queda, destaca o novo boletim semanal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), publicado nesta segunda-feira (27).  

No caso do feijão carioca, os valores são pressionados pelo baixo interesse de compra, diante de lotes com impurezas, matérias estranhas e umidades insatisfatórias, ainda que com boa coloração.

“Produtores detentores de grãos classificados como “extras” seguem optando por manter os volumes armazenados”, aponta o Cepea-Esalq/USP. “Para o feijão preto, é a maior disponibilidade de estoques nas indústrias que mantém os valores em baixa”, acrescenta.

Do lado produtor, neste período de entressafra, muitos seguem limitando as vendas, negociando apenas por necessidade financeira ou para liberação de espaço nos armazéns.

No campo, segundo acompanhamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), até o dia 18 de outubro, a semeadura da primeira safra brasileira de feijão atingia 22,6% da área estimada para o Brasil.

Da área semeada, quase 15% das lavouras estão em estado de emergência, 64,8% estão em desenvolvimento vegetativo; 7,6%, em floração; 7,1%, em enchimento de grãos; e 5,9%, em maturação.