As exportações brasileiras de suco de laranja iniciaram a safra 2025/26 em ritmo abaixo do esperado, apesar das projeções iniciais positivas do setor. De acordo com análise do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada)
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No balanço dos cinco primeiros meses da safra 2025/26, de julho a novembro, as exportações brasileiras de suco de laranja avançaram para os Estados Unidos, mas caíram à União Europeia, tradicionalmente o maior destino da commodity nacional. 

Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e analisados no novo boletim semanal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), publicado nesta sexta-feira (19).

De acordo com o documento, os EUA receberam 162,8 mil toneladas de suco equivalente concentrado (66° Brix) entre julho e novembro, volume 25,9% superior ao registrado nos mesmos meses da temporada anterior. Já a União Europeia foi destino de 160,6 mil toneladas no período, recuo de 25,5%

“A boa qualidade do suco da safra 2025/26 e a demanda da União Europeia enfraquecida têm resultado em recomposição dos estoques da commodity na indústria brasileira – e isso vem gerando pressão sobre os valores da laranja pagos ao produtor”, explica o centro de pesquisas. 

De 15 a 18 de dezembro, a pera de mesa na árvore foi comercializada à média de R$ 46,58/cx de 40,8 kg, queda de 11,45% em relação à da semana anterior.