
As cotações do milho seguem em queda no Brasil, refletindo sobretudo a pressão exercida por compradores, indica o novo boletim semanal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA Esalq/USP, publicado nesta segunda-feira (23).
Além disso, acrescenta o centro de pesquisas, justificam o movimento de baixa:
- Perspectiva de oferta elevada nas próximas semanas;
- Limitações na capacidade de armazenamento;
- Desvalorizações do dólar e do milho negociado no exterior, fatores que reduzem a paridade de exportação.
Atualmente, a segunda safra de milho é estimada pela Companhia Nacional de Abertecimento (Conab) em 101 milhões de toneladas, volume 12% superior à temporada anterior e a segunda maior da série histórica.
“Assim, as quedas mais expressivas nos preços são observadas em regiões produtoras em que vendedores estão mais flexíveis neste início da colheita”, conclui o centro de pesquisas.