Mato Grosso do Sul adotou novas medidas para prevenir e controlar o bicudo-do-algodoeiro, principal praga que ameaça a cotonicultura brasileira.
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Com a proximidade do final do ano, agentes vêm se afastando gradativamente das negociações envolvendo o algodão em pluma no mercado spot e voltando as atenções aos carregamentos, aponta o novo boletim semanal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), publicado nesta quarta-feira (17).

Ainda assim, as cotações encontram suporte na postura firme de vendedores ativos e na presença de compradores com necessidade imediata de aquisição

Segundo o centro de pesquisas, enquanto parte da demanda sinaliza aguardar a retomada das atividades no próximo ano, outros compradores seguem adquirindo o produto para recebimento no início de 2026, tanto a preços fixos quanto atrelados ao Indicador Cepea/Esalq ou à Bolsa de Nova York (ICE Futures)

No campo, produtores acompanham atentamente as condições climáticas e o desenvolvimento das lavouras, incluindo a fase final da soja, que antecede o cultivo do algodão de segunda safra.

Segundo dados divulgados neste mês pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção brasileira de algodão deve somar 3,96 milhões de toneladas na temporada 2025/26, volume 2,9% abaixo da anterior. “Esse resultado se deve ao limitado crescimento de 0,7% na área cultivada frente à safra 2024/25”, explica o Cepea-Esalq/USP.