Fonte: CNA (Wenderson Araujo)
Fonte: CNA (Wenderson Araujo)

Levantamento semanal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), publicado nesta quinta-feira (30), mostra que os preços do boi gordo seguem em alta no Brasil.

Segundo o centro de pesquisas, além da oferta restrita de animais, compradores que precisam cumprir as escalas de abate acabam pagando mais pela arroba. Em outubro, as cotações do boi gordo acumulam aumento nas 28 regiões pesquisadas pelo Cepea-Esalq/USP.

“Em praças como Araçatuba (SP), São José do Rio Preto (SP), Presidente Prudente (SP), Triângulo Mineiro, Pará e Oeste da Bahia, a valorização é de 3%; em Goiânia (GO), Rio Verde (GO) e Tocantins, chega a 5%”, detalha o centro de pesquisas.

“No estado de São Paulo, os negócios têm ocorrido principalmente entre R$ 315 e R$ 320”, finaliza o Cepea-Esalq/USP.

Após pico em setembro, preços do suíno vivo recuam em outubro

Após atingir a máxima do ano em setembro, o preço médio do suíno vivo caiu em outubro, aponta levantamento do Cepea-Esalq/USP, também publicado hoje.

De acordo com o centro de pesquisas, a pressão vem da demanda doméstica enfraquecida, sobretudo nesta segunda quinzena do mês. “A retração da procura de frigoríficos por novos lotes para abate, por sua vez, pode estar atrelada à maior competitividade das carnes concorrentes, como boi e frango”, explica.

Para novembro, parte dos agentes consultados pelo Cepea-Esalq/USP acredita em alta na cotação do suíno vivo, fundamentada na menor disponibilidade interna e no tradicional aquecimento da demanda em final de ano.

“Por outro lado, alguns agentes estão receosos de que os valores elevados do animal em setembro sejam repassados à carne, podendo reduzir a procura final por parte da população”, ressalta. “Os preços de comercialização do suíno geralmente apresentam avanços no último trimestre do ano”, finaliza.