Desde o início do mês de junho, o mercado pecuário bovino todo tem se mantido firme, com reajustes frequentes, mas não intensos, aponta o novo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – CEPEA Esalq/USP, publicado nesta sexta-feira (20).
“A oferta é relativamente baixa, e, para preencher as escalas, frigoríficos precisam ajustar os preços”, afirma o centro de pesquisa.
Pesquisadores explicam que os pecuaristas seguem na expectativa de novas altas após o feriado e negociam aos poucos. Além disso, começa a aumentar as vendas de gado de confinamento, e esses animais, em lotes mais padronizados e com bom acabamento, alcançam valores maiores.
O ritmo de embarques em junho está mais acelerado do que o observado no mês de maio, o que também ajuda a explicar os preços firmes tanto dos animais para abate quanto da carne no atacado nacional.
Neste mês, o volume exportado por dia aumentou cerca de 13% em relação ao mês passado, subindo para uma média de 11,7 mil toneladas de carne in natura. Em junho/24, a média diária foi de 9,6 mil toneladas, ou seja, o desempenho dessa parcial do mês está quase 22% maior, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), analisados pelo Cepea.