A imagem ilustra a colheita de algodão no Brasil
Foto: Wenderson Araujo/Trilux/CNA

Com as novas quedas registradas nos últimos dias, os preços do algodão em pluma já operam nos menores patamares nominais desde outubro de 2020, aponta o mais recente boletim semanal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), publicado nesta quarta-feira (29).

Segundo o centro de pesquisas, os recuos nos preços do algodão estão atrelados à maior oferta nacional da pluma, conforme avança o beneficiamento da safra 2024/25, e à pressão exercida por compradores. “Além disso, os baixos valores externos também dificultam uma reação doméstica”, acrescenta o Cepea-Esalq/USP.

Nesse cenário, muitos agentes estão afastados do spot nacional, esperando momentos mais atrativos para negociar, atentos apenas ao carregamento dos contratos a termo. Vendedores, diante da necessidade de capitalização ou de liquidar lotes, acabam sendo flexíveis nos valores, enquanto alguns compradores ofertam cotações ainda menores.