A colheita de algodão da safra 2024/25 está praticamente concluída no Brasil e o beneficiamento da pluma se aproxima dos 50% da produção, que, vale lembrar, deve ser recorde.
De acordo com o novo boletim semanal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), publicado nesta quarta-feira (1º), esse cenário mantém elevada a disponibilidade de algodão no mercado spot nacional, levando alguns vendedores a ficar mais flexíveis nos valores pedidos.
Compradores ativos no mercado, por sua vez, seguem ofertando preços ainda menores. Esse contexto, somado às recentes desvalorizações externas, pressionam os valores domésticos do algodão em pluma.
Levantamento do Cepea-Esalq/USP mostra que setembro foi o quarto mês consecutivo de baixa nas cotações.
Assim, depois de atingir em maio o maior patamar deste ano, a média da pluma vem recuando desde então, chegando, em setembro, ao menor patamar real desde fevereiro de 2015.
Dados do Cepea-Esalq/USP mostram que a média do Indicador em setembro caiu 6,6% frente à de agosto e ficou 8,26% inferior à do mesmo mês do ano passado, sendo a também menor desde fevereiro de 2015 (R$ 3,5416/lp), em termos reais (IGP-DI de ago/25).