Diante da queda contínua e expressiva nos preços do arroz em casca, o setor arrozeiro vem reivindicando algumas ações, aponta o novo boletim semanal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicado (Cepea-Esalq/USP), publicado nesta quinta-feira (23).
Entre as medidas cogitadas pelo setor arrozeiro estão a retirada temporária da Taxa de Cooperação e Defesa da Orizicultura (CDO), a redução do ICMS, além de ações para conter as importações – especialmente do Paraguai, um forte concorrente do produto brasileiro.
A Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) também busca alternativas, como a suspensão temporária da fiscalização da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT), que tem gerado custos logísticos adicionais.
“Outra preocupação envolve irregularidades na classificação e embalagem do arroz beneficiado”, acrescenta o Cepea-Esalq/USP.
Quanto à safra 2025/26 de arroz, as primeiras estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam queda de 10,13% na produção nacional em comparação com 2024/25, para 11,46 milhões de toneladas; ainda assim, o volume supera o das temporadas 2022/23 e 2023/24.