As negociações no mercado pecuário bovino seguem apresentando estabilidade, destaca o novo boletim semanal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), publicado nesta sexta-feira (12).
De acordo com o cetro de pesquisas, esse cenário se deve ao fato de as escalas de abate estarem preenchidas por animais de contrato ou gado próprio, o que reduz a necessidade de compra dos frigoríficos no spot.
“De modo geral, pecuaristas negociam apenas lotes pequenos nesse mercado, o que tem tornado a liquidez relativamente baixa”, aponta o Cepea-Esalq/USP. No estado de São Paulo, aponta, “os preços do boi vêm oscilando principalmente entre R$ 310 e R$ 315, com alguns negócios a até R$ 320”.
Cotações do suíno em elevados patamares
Se os preços do boi gordo vêm se mantendo estáveis, as cotações médias do suíno vivo iniciam setembro nos maiores patamares nominais desde novembro do ano passado, aponta levantamento do Cepea-Esalq/USP.
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Segundo o centro de pesquisas, isso evidencia que o mercado suinícola vem se mostrando firme ao longo de 2025 – após cair fortemente em janeiro, devido ao típico enfraquecimento da demanda nesse período do ano, os valores do animal vivo subiram em fevereiro e se mantiveram relativamente estáveis até julho.
Em agosto, pesquisadores explicam que um movimento de alta foi iniciado e, com isso, a média da parcial de setembro se mantém no maior nível deste ano. “Há certo equilíbrio entre a oferta e a demanda por animais no mercado independente de suíno vivo”, pontua.
Quanto às exportações brasileiras, dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e analisados pelo Cepea-Esalq/USP mostram que foram embarcadas 120 mil toneladas de carne suína em agosto, diminuição de 4,2% frente ao volume de julho, mas avanço de 2,6% em relação ao mesmo mês do ano passado.
