Na próxima quarta-feira (30), serão realizadas as primeiras rodadas de leilões de terminais portuários na Bolsa de Valores B3, em São Paulo (SP).
O evento é coordenado pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) em parceria com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
Entre as áreas ofertadas, três estão localizadas no Porto de Paranaguá (PR): os terminais PAR14, PAR15 e PAR25, todos voltados à movimentação de granéis sólidos vegetais.
Atualmente, o porto é a 2ª maior autoridade portuária do Brasil e um dos principais corredores de exportação de commodities agrícolas.
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Além disso, O porto lidera as exportações brasileiras de proteína animal, com 30% da carga embarcada.
A expectativa é que os novos aportes dobrem a capacidade de escoamento da safra agrícola pelo Porto de Paranaguá, que movimentou mais de 66 milhões de toneladas em 2024.
O complexo conecta 10 terminais a três berços especializados na exportação de granéis sólidos e responde por 33% da descarga de fertilizantes importados pelo Brasil.
Investimentos previstos
- PAR14: Com área de 82.436 m², terá concessão por 35 anos e investimentos mínimos de R$ 1,006 bilhão. Entre as melhorias previstas estão a construção dos novos berços do “Píer T”, instalação de sistemas modernos de despoeiramento, elevadores de canecas, torres de transferência, balanças de fluxo e integração obrigatória ao sistema Moegão.
- PAR15: Com 43.279 m², será concedido também por 35 anos, com investimentos previstos de R$ 604 milhões. O operador deverá implantar quatro balanças e dois tombadores até o quinto ano de contrato, além de integrar sua operação ao “Píer T”, com capacidade mínima de movimentação de 2,2 milhões de toneladas por ano.
- PAR25: Representa um avanço importante na logística portuária, com aporte de R$ 565 milhões, visando regularizar áreas operacionais e expandir a infraestrutura de escoamento da safra agrícola.
