O Encontro Estadual de Mulheres Rurais da Bahia iniciou, nesta segunda-feira (8), a programação da 16ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária, em Salvador (BA). A 10ª edição do encontro reuniu produtoras de diversas regiões para discutir prioridades do setor, fortalecer processos de formação e avançar na articulação de políticas públicas voltadas ao campo.
Foto: Laila Brito/Ascom SDR

O Encontro Estadual de Mulheres Rurais da Bahia iniciou, nesta segunda-feira (8), a programação da 16ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária, em Salvador (BA).

A 10ª edição do encontro reuniu produtoras de diversas regiões para discutir prioridades do setor, fortalecer processos de formação e avançar na articulação de políticas públicas voltadas ao campo. A abertura ocorreu no Hotel Bahia Mar, com a participação de representantes das áreas de desenvolvimento rural e de políticas para mulheres.

A sessão foi conduzida pelas Secretarias de Desenvolvimento Rural (SDR) e de Políticas para Mulheres (SPM).

O evento segue até esta quarta-feira (10), com o tema “Guardiãs da Vida, Vozes da Democracia”, e reúne 250 mulheres dos 27 Territórios de Identidade da Bahia. Participam agricultoras familiares, ribeirinhas, marisqueiras, pescadoras e outras trabalhadoras do campo, das águas e das florestas.

Participação e construção coletiva

Laura Bomberga, integrante do Grupo de Trabalho de Mulheres da SDR, reforçou a importância do papel das mulheres rurais e das ações das pastas envolvidas.

“Ações da SDR, da SPM e de outras secretarias atuam diretamente com mulheres do campo, das águas e das florestas. Este é um espaço fundamental, onde seguiremos com atividades em grupo para aprofundar debates e construir a nossa 10ª Carta das Mulheres Rurais, que será entregue ao governador Jerônimo Rodrigues, finalizando nosso trabalho com a Marcha das Mulheres”, afirmou.

Ao longo dos três dias, a programação inclui rodas de diálogo, oficinas e espaços de construção coletiva sobre temas como autonomia econômica, direitos territoriais, participação política, sustentabilidade, educação não sexista e enfrentamento às violências.