O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) movimentou R$ 11,27 milhões no Acre para a compra e distribuição de produtos da agricultura familiar. A execução é feita pela Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), com recursos do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), responsável pelo repasse e pela operacionalização das compras
Foto: Secretaria de Agricultura do Acre

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) movimentou R$ 11,27 milhões no Acre para a compra e distribuição de produtos da agricultura familiar. A execução é feita pela Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), com recursos do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), responsável pelo repasse e pela operacionalização das compras.

A Seagri conduz toda a operação do programa nos 22 municípios acreanos. Atualmente, estão em vigência duas propostas do PAA convencional e uma do PAA Indígena. Segundo Igor Honorato, responsável pelo programa na secretaria, o trabalho abrange desde a parte burocrática até a entrega dos alimentos.

“Temos escritórios locais que funcionam como ponte direta com os fornecedores. O programa tem duas vertentes: garantir a compra dos produtores da agricultura familiar a preço justo e destinar esses alimentos às entidades da rede socioassistencial”, explica.

Os recursos somam mais de R$ 10 milhões pagos diretamente na conta dos agricultores, sem intermediação, assegurando preço justo desde 2023. O programa beneficia mais de 1.500 produtores, entre agricultores familiares e indígenas.

Mulheres são maioria no Programa de Aquisição de Alimentos

A participação feminina predomina no PAA no Acre, com 1.170 produtoras rurais e indígenas ativas nas três propostas em execução. A Seagri é responsável pela elaboração dos projetos enviados ao MDS, pela mobilização de produtores e entidades, pelo acompanhamento das entregas, pelo registro das compras e pela organização dos pagamentos.

A execução do PAA Indígena abrange sete territórios no estado: Terra Indígena Mamoadate (Assis Brasil e Sena Madureira); Terra Indígena Alto Rio Purus (Manoel Urbano e Santa Rosa); Terra Indígena Kaxinawá (Tarauacá); Terra Indígena Katukina-Kaxinawá (Feijó); Terra Indígena Kaxinawá do Igarapé do Caucho (Tarauacá); Terra Indígena Kaxinawá do Igarapé Humaitá (Feijó); e Terra Indígena Kaxinawá-Ashaninka do Rio Breu (Marechal Thaumaturgo).