A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) divulgou, no último dia 3, o estudo “Diversificação de Mercados por Estados Brasileiros”, que avalia o impacto das tarifas impostas pelos Estados Unidos e oferece alternativas para a região Sudeste, a mais afetada pela medida norte-americana.
“Estamos mapeando, estado por estado, os mercados mais dependentes das exportações para os Estados Unidos, para compreender com precisão quais cadeias produtivas e setores estão mais expostos”, diz o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana.
O material do estudo está disponível gratuitamente no site da agência. De acordo o estudo, em 2024, os EUA foram o segundo principal destino para os produtos brasileiros, alcançando um valor de cerca de US$ 40 bilhões, 12% da pauta exportadora. A região Sudeste respondeu por 71% das vendas para o país.
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“O Sudeste é a região mais exposta às tarifas norte-americanas, respondendo por mais de 70% das exportações brasileiras para os EUA. Os estados Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo terão de acelerar sua estratégia de diversificação e o estudo aponta destinos alternativos para os produtos que têm os Estados Unidos como principal destino”, afirmou o gerente regional da ApexBrasil, Igor Celeste.
O estudo aponta que produtos como o café, por exemplo, podem encontrar oportunidades na Europa e Ásia, além da própria América Latina. De acordo com o gerente regional da agência, buscar esses mercados seria uma oportunidade para reduzir riscos.
O estudo da ApexBrasil identificou 195 produtos do Brasil impactados, considerando a importância das exportações para os EUA em cada estado. “o objetivo da publicação é fornecer subsídios práticos para empresas e gestores públicos de todo o país, apoiando decisões de diversificação e reduzindo riscos em um cenário internacional de maior instabilidade comercial, disse o gerente de Inteligência de Mercado, Gustavo Ribeiro.
