Um manejo adequado na entrada do confinamento bovino reduz perdas, previne doenças e favorece a adaptação dos animais ao novo sistema
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A entrada dos bovinos no confinamento é uma etapa crítica para o desempenho do rebanho. Um manejo adequado nesse momento reduz perdas, previne doenças e favorece a adaptação dos animais ao novo sistema.

O embarque, transporte e desembarque devem ocorrer de forma calma, evitando estresse e contusões. Na chegada, é fundamental realizar uma triagem visual do lote, observando locomoção, presença de ferimentos, condição dos olhos, secreções nasais e padrão respiratório. Animais com qualquer alteração devem ser separados e avaliados.

Nos primeiros dias, o acompanhamento sanitário contínuo é decisivo. Rondas frequentes permitem identificar precocemente problemas respiratórios, digestivos ou infecciosos, aumentando a eficiência dos tratamentos.

Recomenda-se manter os bovinos por 7 a 14 dias em piquetes de adaptação, com acesso à água de qualidade, mineralização e dieta gradual. Esse período favorece a reidratação, a reorganização social do lote e a adaptação à rotina do confinamento.

O controle de parasitas internos e externos deve ser realizado logo na entrada, já que verminoses, carrapatos e moscas comprometem o ganho de peso e elevam o risco sanitário. Da mesma forma, a adaptação nutricional é essencial para minimizar impactos do estresse e sustentar o sistema imunológico.

Em regiões onde a doença ocorre, a vacinação contra a raiva bovina também integra o protocolo de entrada, contribuindo para a proteção do rebanho e a segurança sanitária da propriedade.

A adoção de um protocolo simples, bem executado e monitorado desde o primeiro dia é determinante para garantir saúde, bem-estar e melhor desempenho produtivo no confinamento.