
O Brasil abateu 11,23 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária no 3º trimestre deste ano, mostram dados preliminares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (12). Esse volume representa um aumento de 6,7% ante os três meses anteriores e de 7,0% em comparação ao 3º trimestre de 2024.
Entre julho e setembro, a produção de carcaças bovinas somou 2,95 milhões de toneladas, um incremento de 10,9% em relação ao apurado no 2º trimestre de 2025 e de 6,1% contra o mesmo trimestre do ano passado.
No mesmo período, os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro – aqueles que efetuam curtimento de pelo menos 5 mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano – declararam ter recebido 11,44 milhões de peças, aumento de 8,4% em comparação ao registrado em igual período de 2024 e de 6,5% ante o segundo trimestre deste ano.
Já a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária – federal, estadual ou municipal – somou 7,01 bilhões de litros no 3º trimestre de 2025, um acréscimo anual de 10,3% e semestral de 7,5%.
Aves e ovos
No 3º trimestre de 2025, foram abatidas 1,69 bilhão de cabeças de frango no Brasil, volume 2,8% superior ao registrado no trimestre equivalente do ano anterior e 3,0% maior do que o verificado no 2º trimestre de 2025. O peso acumulado das carcaças foi de 3,59 milhões de toneladas no período, aumento anual de 3,0% e mensal e 1,0%.
O Brasil produziu 1,23 bilhão de dúzias de ovos entre julho e setembro, um aumento de 2,3% em relação ao mesmo recorte do ano passado, mas uma queda de 0,8% ante o 2º trimestre de 2025.
Suínos
O abate de suínos no Brasil sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária somou 15,80 milhões de cabeças no 3° trimestre deste ano. O montante representa um crescimento de 5,3% ante o mesmo trimestre de 2024 e de 4,7% em comparação aos três meses imediatamente anteriores. O peso acumulado das carcaças registrou 1,49 milhão de toneladas no 3º trimestre de 2025, aumento anual de 6,1% e trimestral de 4,7%.