Nesta quarta-feira (11), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados definitivos sobre o abate de animais no primeiro trimestre deste ano sobre algum tipo de inspeção sanitária.
Segundo o documento, o Brasil abateu 9,87 milhões de cabeças nos primeiros três meses deste ano, o que representa um aumento de 4,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior e de 1,9% ante o 4º trimestre de 2024.
No período, o abate de fêmeas teve alta de 11,3% em relação aos primeiros três meses do ano passado, “o que demonstra a continuação da tendência de aumento do abate dessa categoria”, afirma o IBGE.
O abate de 435,61 mil cabeças de bovinos a mais no 1º trimestre de 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por aumentos em 22 das 27 Unidades da Federação (UFs).
Entre aquelas com participação nacional a partir de 1,0%, os incrementos mais significativos ocorreram em: São Paulo (+88,38 mil cabeças), Rondônia (+53,25 mil cabeças), Pará (+47,85 mil cabeças), Minas Gerais (+34,39 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+ 33,98 mil cabeças), Pernambuco (+33,12 mil cabeças), Tocantins (+29,94 mil cabeças), Acre (+21,43 mil cabeças) e Paraná (+14,20 mil cabeças).
Em contrapartida, as quedas mais expressivas, ocorreram em Mato Grosso (-38,99 mil cabeças) e Rio Grande do Sul (-7,63 mil cabeças).
Com 16,9% da participação nacional, Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, seguido por São Paulo (10,6%) e Goiás (10,3%).
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Suínos
O Brasil abateu 14,33 milhões de cabeças de suínos no primeiro trimestre de 2025 – crescimento de 1,6% em relação ao mesmo período de 2024, estabelecendo novo recorde na série histórica da pesquisa iniciada em 1997. No entanto, na comparação o 4° trimestre de 2024, o volume é 0,8% inferior.
O abate de 230,99 mil cabeças de suínos a mais no 1º trimestre de 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por aumentos em 17 das 26 Unidades da Federação participantes da pesquisa.
Aves
No 1º trimestre de 2025, foram abatidas no Brasil 1,64 bilhão de cabeças de frangos, volume 2,3% superior em relação ao mesmo período de 2024 e 1,0% acima na comparação com os três meses imediatamente anteriores. A pesquisa registrou ainda, no período, os melhores meses de janeiro e fevereiro da série histórica iniciada em 1997.
O abate de 37,17 milhões de cabeças de frangos a mais no 1º trimestre de 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi determinado pelo aumento no abate em 20 das 26 UFs que participaram da pesquisa.
Entre aquelas com participação acima de 1,0%, os aumentos mais expressivos ocorreram em: Santa Catarina (+12,84 milhões de cabeças), São Paulo (+10,81 milhões de cabeças), Paraná (+10,45 milhões de cabeças) e Bahia (+1,48 milhões de cabeças). Em contrapartida, ocorreram quedas mais expressivas em: Rio Grande do Sul (-2,04 milhões de cabeças) e Mato Grosso do Sul (-1,26 milhões de cabeças).
No ranking das UFs, Paraná lidera amplamente o abate de frangos, com 34,6% da participação nacional, seguido por Santa Catarina (14,0%) e Rio Grande do Sul (11,5%).
A divulgação dos resultados do 2° trimestre de 2025 está prevista para 10 de setembro.
