
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) reforçou, nesta segunda-feira (19), a importância de ampliar as medidas de biossegurança em granjas comerciais. A orientação foi dada em reunião extraordinária do Comitê Estadual de Sanidade Avícola (Coesa), após a confirmação de um caso de influenza aviária H5N1 em granja no município de Montenegro (RS).
Embora o Paraná não tenha casos suspeitos, a Adapar recomenda atenção redobrada: vistorias nas estruturas físicas, controle de acesso às granjas, uso de EPIs, desinfecção de veículos e materiais, além do descarte correto de dejetos. Segundo a agência de defesa, as granjas também devem manter a higienização rigorosa dos alojamentos.
Além disso, a Adapar pede que qualquer sinal clínico suspeito — como mortalidade anormal, dificuldade respiratória ou diarreia — seja notificado imediatamente nos escritórios locais ou no site da Adapar.
O Estado segue em emergência zoossanitária desde julho de 2023, com ações de fiscalização intensificadas nas divisas, especialmente com Santa Catarina. Durante a tarde, a diretoria da Adapar também se reuniu com as regionais para reforçar a vigilância em todo o território paranaense.
A Adapar reforça que a prevenção é a principal estratégia para manter o status sanitário do Estado e proteger a cadeia produtiva avícola, uma das mais importantes da economia paranaense.