Nesta semana, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) deu início ao quarto ciclo do Plano Integrado de Vigilância de Doenças de Suínos. A ação tem como objetivo reforçar o status sanitário do plantel suíno do estado, mantendo-o livre de enfermidades de alto impacto econômico e sanitário.
Coordenado em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o plano está previsto para ser concluído até 30 de junho de 2025 e reafirma o compromisso de Sergipe com a sanidade animal. As atividades incluem a coleta e análise sorológica e clínica para Peste Suína Clássica (PSC), Peste Suína Africana (PSA) e Síndrome Respiratória e Reprodutiva dos Suínos (PRRS).
Monitoramento abrange 46 municípios e 260 propriedades
Ao todo, 260 propriedades criadoras de suínos, distribuídas por 46 municípios sergipanos, serão monitoradas. A expectativa é coletar cerca de 800 amostras para análise laboratorial, fortalecendo a capacidade de resposta do serviço veterinário estadual frente a possíveis focos de doenças.
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O principal objetivo da iniciativa é manter o reconhecimento internacional de Sergipe como área livre de Peste Suína Clássica, status concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A vigilância também é estratégica para detectar precocemente qualquer sinal da doença, especialmente diante da proximidade com o estado de Alagoas, onde há registros da PSC.
Segurança alimentar e proteção econômica para os produtores
“A realização dessas ações é fundamental para garantir a segurança alimentar da população, assegurando que a carne suína produzida no estado seja própria para o consumo. Além disso, a vigilância sanitária protege os produtores, evitando perdas econômicas e garantindo a continuidade das exportações para mercados que exigem altos padrões sanitários”, destacou Aparecida Andrade, diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro.
