O Acre mantém o controle da raiva em herbívoros, com auxílio das ações estratégicas promovidas pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf). Em 2025, o estado registrou somente quatro casos em bovinos, todos na região Vale do Juruá, e não há surtos recentes no estado.
A raiva dos herbívoros, transmitida principalmente por morcegos hematófagos, é altamente letal e afeta bovinos, equinos e outros animais de criação. Mesmo com poucos casos, a prevenção continua essencial, especialmente em áreas rurais vulneráveis.
O Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros (PECRH) orienta produtores sobre vacinação obrigatória, realiza vigilância intensiva nas propriedades e atua rapidamente em casos suspeitos, com captura de morcegos, exames laboratoriais e notificação à Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre).
A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros do Idaf, Maria do Carmo Portela, aponta que as ações são imprescindíveis para não surgir novos focos da doença e manter a sanidade animal.
“Nosso trabalho é preventivo. Atuamos de forma contínua para evitar que a doença se espalhe e preservar a sanidade dos rebanhos no estado. A participação dos produtores é essencial, e a notificação de casos suspeitos, bem como a vacinação, são medidas necessárias para manter o controle da raiva no Acre”, afirma Portela.