
Um dos principais desafios da criação de animais na atualidade está na produção de um rebanho de alto padrão, sem esgotar a saúde do ambiente.
Nesse cenário, o manejo de pastagem é uma estratégia indispensável para garantir um alto valor nutricional das forragens e gerar condições propícias para o melhor desenvolvimento do seu gado. Quer mais detalhes sobre esse processo?
Entenda, neste post, as principais técnicas para que você, produtor, obtenha uma excelente performance com o manejo de pastagem. Dá uma olhada!
O que é o manejo de pastagem?
O manejo de pastagens consiste no conjunto de intervenções realizadas no intuito de otimizar o volume de produção de animais — carne ou leite —, considerando determinada área. Em outras palavras, são técnicas que visam o máximo de produtividade, utilizando um mesmo espaço. Tudo isso sem prejudicar o desenvolvimento do pasto ou a qualidade do solo.
Como regra, para que o manejo produza melhores resultados na criação de animais, é preciso atentar-se a três requisitos essenciais: o bom valor nutritivo e a distribuição adequada da forragem, o consumo voluntário do capim por parte dos animais e a eficiência de conversão alimentar.
Um sistema de manejo de pastagem deve ser estruturado levando-se em conta os dias de ocupação, os dias de descanso, a relação entre o peso dos animais e a quantidade de forragem no pasto.
Os principais tipos de pastejo são:
- pastejo contínuo;
- pastejo rotativo;
- pastejo rotacionado intensivo.
Quais são as boas práticas para melhorar o manejo de pastagem?
Para melhorar a eficiência da produção sem custos adicionais, deve-se analisar as características da propriedade e adotar uma rotina de boas práticas que atendam ao perfil da propriedade.
No entanto, existem algumas ações básicas que são de fundamental importância para qualquer manejo. Confira a seguir.
Comece pela amostragem de solo
A partir da amostragem de solo, o produtor tem acesso a informações decisivas para um bom planejamento do cultivo e manejo de pastagem, o que é fundamental para o sucesso da sua atividade. São dados que mostram o relevo, a estrutura do solo, o regime pluviométrico, a incidência de pragas, as limitações da fazenda etc.
Nesse contexto, a amostragem deve ser feita a partir da coleta do solo em diferentes pontos da área de cultivo. Para um ambiente de 20 ha, por exemplo, recomenda-se entre 15 e 20 pontos de amostras, em camadas com dois tipos de profundidade (0-20 cm e 20-40 cm).
Lembrando que pontos próximos ao bebedouros, cochos, malhadouros devem ser evitados. O ideal é retirar amostras de regiões que representam o panorama médio de fertilidade da propriedade.
Então, o material é enviado para o laboratório, onde um especialista fará o processo de análise e recomendação das práticas ideais para o preparo do solo — aponta a necessidade de corrigir ou adubar.
Defina a cultura
Outro passo importante para o aprimoramento do manejo de pastagens é a escolha da forrageira que se encaixe bem às condições ambientais da sua região.
Quando o assunto é a escolha da forragem para o manejo de pastagem, é comum que os produtores busquem alternativas com bons índices de energia e nutrição para os animais. No entanto, a adaptação da cultura ao ambiente da propriedade é uma peça-chave para um manejo eficiente.
Se a planta é pouco resistente a alagamentos ou geadas, por exemplo, as chances de fracasso são infinitamente superiores. Além disso, os animais costumam ser bastante seletivos com a alimentação.
Portanto, é importante focar em vegetações com boa palatabilidade, ou seja, com muitas folhas e poucos colmos, que sejam de fácil mastigação e digestão. Assim, a tendência é que eles engordem mais e produzam carne ou leite de melhor qualidade.
Faça a preparação do solo
Feita a análise do solo e a escolha da forrageira, é hora de preparar o terreno para o início do plantio — certificar-se se é necessário fazer algum tipo de correção e adubação —, bem como tomar os devidos cuidados para evitar riscos de erosão.
Nesta etapa, também é importante realizar o processo de aragem, a fim de romper as camadas compactadas do solo e criar as condições ideais de aeração, absorção de nutrientes, infiltração e armazenamento de água.
Ademais, remova a vegetação indesejada, faça o controle de pragas e insetos, e aplique os insumos necessários: calcário, fósforo, nitrogênio e potássio.
Foque na semeadura
A escolha de sementes de qualidade não é o suficiente para que a cultura da forrageira seja bem-sucedida. Talvez não seja de conhecimento geral, mas o processo de semeadura é o que garante uma taxa de germinação satisfatória.
Nesse sentido, é altamente recomendado que as sementes sejam plantadas em sulcos de 3 a 5 cm de profundidade e cobertas após sua introdução no solo.
Escolha o primeiro pastejo
A escolha do primeiro pastejo também é decisiva para que o capim se desenvolva bem e com um alto teor nutritivo. Além disso, essa prática tem como objetivo eliminar o excesso de plantas na área da pastagem, diminuindo a competição entre a vegetação.
Como resultado, tem-se uma cobertura mais rápida, diminuindo as chances de tombamento da pastagem. Isso também facilitará a entrada de luz na base da forrageira, estimulando seu perfilhamento e garantindo uma melhor estruturação do capim.
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Resumindo, o manejo de pastagem gera um ganho significativo de performance, bem como otimiza custos e a sustentabilidade na propriedade. Por isso, entender cada passo sobre essa prática é essencial para melhoria de resultados e aumento da sua competitividade.
Viu como melhorar o manejo de pastagem não é um bicho de sete cabeças? Agora que você conheceu algumas dicas para facilitar seu trabalho, cadastre-se no Broto e garanta as melhores soluções para seu negócio.